Conta a tradição que os santos gêmeos mais festejados do mundo surgiram na Ásia, eram médicos, caridosos e cristão. A fé os levou ao martírio e a veneração popular.
As suas representatividades nas religiões que nos foram trazida da África são os Ibejis. Eles representam a alegria, o puro, o belo, o doce… a poesia, a inocência e ingenuidade das crianças.
O Brasil que escravizou africanos, ganhou e absorveu em sua cultura, seus costumes e sua religiosidade. Seu povo herdou a resistência, o espírito criativo e alegre, mesmo em meio a dor e opressão.
O sincretismo religioso é fruto da resistência e da criatividade das senzalas.
Proibidos de cultuar as suas crenças, utilizavam inteligentemente as festas de santos dos seus donos, pra festejar com atabaques, tambores e muito samba de terreiro, os santos em que acreditavam.
E a resistência continua…
Hoje Cosme e Damião é festejado com cânticos, danças, carurus e doces. É a festa das crianças, dos Erês… que representam o nascimento… a perpetuação da vida… a garantia da continuidade da descendência.
Viva São Cosme e São Damião!!!
Onipé Ibéjì!!!
Nos deixaram grandes lições. Viva
ResponderExcluirViva São Cosme e São Damião!!
ResponderExcluirNa religião Católica na qual fui educada não lembro da devoção aos Santos Cosme e Damião.
ResponderExcluirNo entanto com o passar do tempo eu percebi que havia uma relação dos santos da religião católica com os santos da religião africana. Fui entendendo que se tratava do sincretismo religioso. Que os nossos irmãos que vieram como escravos da África, prestavam culto à determinados santos católicos, mudando apenas de nome. Muito interessante esta relação de fé!
Terezinha Campos Coutinho