quinta-feira, 2 de setembro de 2021

SANTA BÁRBARA



Conta a história que uma bela jovem lá da Ásia, hoje região da Turquia, de família de posses, foi protegida das maldades do mundo em uma torre. Lá ela era instruída por tutores e preparada pra um casamento de interesses.
Diante da bela natureza que contemplava, com vistas de seus aposentos, a bela jovem conheceu o Criador. Seu coração explodia de paixão pelo Deus Único que já o habitava antes mesmo de conhecê-lo.

Aos dezessete anos foi apresentada pelo pai ao melhores pretendentes. 

Ela se negou ao casamento sem amor.

Decidiram então que ela iria conhecer o mundo… e em suas andanças conheceu o Cristo. 

Foi batizada e se tornou uma fervorosa cristã. 

Tinha na Eucaristia o seu alimento e na Cruz o seu refúgio.

Externou todo seu amor na construção da terceira janela de seu refúgio, ornada com uma cruz, representando a Trindade Santa.

Isso lhe custou a vida. Foi executada pelo próprio pai aos trinta e sete anos a golpe de espada.

Seu exemplo de santidade, resistência e fé ultrapassou as barreiras do tempo, do espaço e das instituições.

Hoje vive no coração de cristãos católicos, ortodoxos e anglicanos. Também cultuada como Iansã no coração do povo de santo que coloca na umbanda e no candomblé a sua fé. 

Salve Santa Bárbara!!!

Eparrey Oyá!!!

MÁSCARA

Descoberta e usada em séculos passados, cumpriu seu papel até a proteção total da população pelo uso da vacina.

Incômoda, deselegante… esquenta, embaça o óculos… da mal estar… mas é a máscara que tem salvado tantas vidas e tem se tornado um belo sinal de respeito e responsabilidade.


Existe ainda uma outra máscara que é invisível aos nossos olhos… é muito pouco perceptível.

Quem faz uso dela esconde a hipocrisia, a arrogância, a insensatez…

A máscara de caráter lhe faz se vestir de bondade, sutileza, integridade, simpatia, presteza… e faz o outro se sentir agradado, protegido, ajudado… 

O artifício só lhe cai quando se sente ameaçada… ou quando lhe convém ser verdadeira.

Essa máscara é tóxica e faz muito mal pra quem usa e pra quem convive com ela.

A caridade, o amor e a compaixão são seus antídotos.