Importar-se é demonstração de bem querer… é delicadeza…
Importar-se é cuidado… é afeto… é mimo… é atitude.
Hoje as redes sociais estão enfeitadas de “eu te amo” enquanto tantas relações reais estão enfeiadas… desgastadas… infelizes…
Satisfazer sonhos… desejos e até necessidades do outro na cultura do egocentrismo, a opção pelo “eu” é clara. As relações cada vez mais líquidas… escorrem… evaporam…
Talvez por isso que importar-se causa tanto espanto… medo… incômodo...
A gratuidade… a gentileza… o cuidado… a preocupação, parecem fora de moda.
Mas para quem acredita que o bem é essencial, vai… mesmo na contramão… Não se importando com os ventos opostos, segue teimando… resistindo e insistindo em propagar… em espalhar… e alastrar pelo mundo o que faz bem, é bonito e ilumina a vida.