Conta a tradição que os santos gêmeos mais festejados do mundo surgiram na Ásia, eram médicos, caridosos e cristão. A fé os levou ao martírio e a veneração popular.
As suas representatividades nas religiões que nos foram trazida da África são os Ibejis. Eles representam a alegria, o puro, o belo, o doce… a poesia, a inocência e ingenuidade das crianças.
O Brasil que escravizou africanos, ganhou e absorveu em sua cultura, seus costumes e sua religiosidade. Seu povo herdou a resistência, o espírito criativo e alegre, mesmo em meio a dor e opressão.
O sincretismo religioso é fruto da resistência e da criatividade das senzalas.
Proibidos de cultuar as suas crenças, utilizavam inteligentemente as festas de santos dos seus donos, pra festejar com atabaques, tambores e muito samba de terreiro, os santos em que acreditavam.
E a resistência continua…
Hoje Cosme e Damião é festejado com cânticos, danças, carurus e doces. É a festa das crianças, dos Erês… que representam o nascimento… a perpetuação da vida… a garantia da continuidade da descendência.
Viva São Cosme e São Damião!!!
Onipé Ibéjì!!!